Conectado como:
filler@godaddy.com
Conectado como:
filler@godaddy.com
Ida Liu é chefe global de private bank do Citi. Segundo sua análise o mercado de gestão de fortunas passa por uma transformação global, que ocorre uma vez em gerações. Novas gerações herdarão US$ 70 tri. Veja trecho da reportagem ao jornal Valor Econômico.
Valor: O mercado de gestão de fortunas está em transformação?
Liu: Estamos hoje no meio da maior transferência de riqueza da história. Espera-se que US$ 70 bilhões sejam transferidos durante a próxima década para a próxima geração, a Y e os Tnillennials’.Já está acontecendo. É o maior volume da história recente. E esta mudança é muito importante na indústria de gestão de fortunas. Isso porque as preferências das próximas gerações são muito diferentes do que vemos hoje. Associado a isso temos o fato de as mulheres controlarem um terço da riqueza global, sendo que esse número irá aumentar durante a próxima década para quase metade. Então, quando você tem duas dinâmicas como essas, em que o dinheiro está passando de mãos para a próxima geração, e também tem mulheres controlando mais riqueza em todo o mundo, isso significará algumas mudanças. Em primeiro lugar, as novas gerações se preocupam profundamente em investir com propósito, em investir com impacto, em fazer a diferença na forma como aplicam seu dinheiro. E a forma como a próxima geração de mulheres está investindo será significativo para o setor de gestão de patrimônio daqui para frente. Além disso, a primeira coisa que os clientes mais jovens me dizem é que o serviço de gestão de fortunas tem de ser fácil, super fácil. Portanto, a experiência digital será absolutamente crítica. Em segundo, estão os relacionamentos. Nossa rede [global], por exemplo, reúne clientes com perfis semelhantes. Temos capacidade de juntá-los para promover relacionamentos. Porque, às vezes, ser a próxima geração de uma família bilionária pode ser solitário. Criamos programas em todo o mundo para a próxima geração. Eles naturalmente formam uma rede onde têm amizades com pessoas de idéias e experiências semelhantes com quem podem compartilhar.
Veja o vídeo com informações importantes que a Denise dá para uma seguidora sobre o assunto.
Você tem dúvidas sobre sua vida financeira?
Conversas significativas com gente especial
Desde que entramos na Pandemia criamos uma série de Talks e está incrível, confira em DD Talks.
Em Ativismo você irá encontrar todas as conversas da Série: Liderança em tempos de Crise.
Aplicar no Fundo Saphira é mais do falar de rentabilidade, é transformar vidas!
Vem com a gente!
Chegou a hora das mulheres assumirem seus papéis de Líderes!
Eu nasci inquieta, querendo mais, querendo comandar.
Era contra desempenhar o papel que esperavam de mim desde que me lembro por mini gente. Não aceitava ordens que não fizessem sentido, não aceitava que desrespeitassem as mulheres ao meu lado. Na simplificação da minha mente de criança queria ser aeromoça para subir bem alto e olhar o mundo de cima.
Depois, vim a entender o que era o mundo no andar de cima: influência e poder para mudar o que precisa ser mudado, para angariar adeptos para ajudar na mudança e fazer o correto mesmo que ninguém esteja fazendo. Esta reflexão de que as mulheres precisam se unir veio perto dos meus 40 anos. Percebi que a luta isolada precisaria ser em grupo. E aqui estamos nós, 20 anos depois, com todas mulheres mobilizadas em grupos. No entanto, o andar de cima ainda está pouco populado de mulheres: menos de 10% da liderança das empresas, governos.
Por que? Esta pergunta sempre me instigou. Por que as mulheres fogem do poder?
No ano 2004 comecei uma pesquisa empírica com mulheres de diferentes classes sociais, níveis de educação formal, de países, áreas, níveis de formação e interesses diversos, fazendo duas ou três perguntas bem simples para tentar entender o fenômeno.
Comecei pelo grupo onde eu mesma trabalhava: a Accenture, como consultoria internacional, na época com 170 mil funcionários no mundo, 10 mil no Brasil e 50% de mulheres contratadas, tinha míseros 3% de sócias, o mais alto cargo na companhia.
Eu fui a primeira sócia da América Latina e isso já foi no final dos anos 90! Curioso, não?
Embarquei numa pesquisa e abri as perguntas para as mulheres em geral: latinas, americanas, europeias, pobres, ricas, remediadas, estudadas, analfabetas, casadas, solteiras, jovens, velhas, negras, brancas, pardas e asiáticas.
As respostas, surpreendentemente, se assemelhavam entre todas e, a partir dos "insights" que geraram entendi que sem recursos financeiros, e sendo dependentes de outros homens (pais, maridos, irmãos, chefes, filhos) não havia espaço para exercerem o poder. Bingo! Se este era o problema, então parecia fácil de resolver: colocar mais $$ na mão das mulheres para que pudessem se libertar.
Comecei esta cruzada, e sigo nela até hoje. Você pode acompanhar neste site as iniciativas para colocar mais $$ na mão das mulheres: livros, fundos de investimento, educação financeira, palestras, conversas, cursos, ONGs, "talks", projetos nas empresas e por aí vai. Caminhando a passos largos, mas sem esquecer que a cultura de centenas de anos onde nos reservaram o papel do Não Poder, é bem complicado reverter o "mindset".
Cultura é algo que se muda muito devagar, se conseguirmos mudar.
Aí vem a COVID-19, que nos coloca neste momento de grande incerteza, mas com UMA certeza: o Mundo do jeito que está, não dá mais. Quem criou este jeito de operar, foi a lógica masculina de poder, de competição, de olhar a curto prazo. Outra lógica precisa ser impressa e depressa.
NADA COMO AS COISAS QUANDO CHEGAM A SUA HORA.
Convido a todas(os) a tomarem seus papéis de liderança nesta mudança que o mundo precisa e deseja.
Chegou a hora da liderança feminina ganhar espaços de poder!
Navegue pelas seções do Site, Livros, Cursos, Vídeos, Carreira e muito mais!
E-mail: denise@denisedamiani.com Tel: (11) 98563-0004
Copyright © 2020 Denise Damiani – todos os direitos reservados. Desenvolvido por: https://biaferraz.com.br/