
Trabalhar com propósito e ganhar $$: é compatível?
Tanto Jules, como Karinna, largaram trabalhos tradicionais para entrarem de cabeça no mundo do ativismo e, no início, não viram como fazer dinheiro com suas novas atividades. Fica sempre uma sensação de que se é para ajudar, então tem que ser de graça. Mas com o passar do tempo, encontraram maneiras de ter um modelo de negócio economicamente sustentável – dizem elas que eu ajudei com minhas broncas. Eu? Não dou bronca em ninguém! Sempre faço as perguntas incômodas: quem vai te sustentar? Como você vai manter o propósito se não tiver liberdade?
Jules explicou que o Think Olga, hoje ,tem o modelo de empresa de educação, dá cursos, palestras e consultoria. Já Karinna, criou um modelo de atendimento pessoal e em grupos, e aprendeu a fazer preço justo pelo seu trabalho depois de muita reflexão sobre autovalorização.
Então aqui vão minhas perguntas provocadoras:
– O que você oferece tem valor para os outros? Qual é este valor?
– Quanto as pessoas estão dispostas a pagar pelos seus serviços e produtos? Você pesquisou, perguntou ou fez preço pela sua cabeça?
– Você sabe quanto ganha? Quanto gasta? Até quando quer trabalhar?
– Quem vai te sustentar na sua velhice?
– Quais são os seus sonhos? Quanto de dinheiro você precisa para realizá-los e quem vai bancá-los?